Se Deus fosse mais amor que temor, seria mais interessante sua crença. Se Deus fosse amado só por ele existir, não teríamos qualquer receio aos seus mandamentos. Se Deus fosse louvado somente após ter diminuído significamente a fome, teria assim mais sentido a consagração. Se Deus fosse respeito pelo o ser humano, o ser humano não teria audácia de desrespeitar o seu próximo. Se Deus fosse nossa razão de viver, não nos contentaríamos com as desgraças alheias.
Se nós em Deus tivéssemos fé, não negaríamos apoio aos mais necessitados, não daríamos esmolas, deveríamos oferecer condições de dignidade. Se em Deus podemos acreditar, como explica o medo da morte? Se fossemos gratos a Deus pelas riquezas naturais e pela própria vida que Ele deu, não seríamos tão egoístas, individualistas... Se realmente confiássemos na palavra de Deus, o nosso reino não seria este, onde todos procuram gozar do poder...
Se tivéssemos Deus nos nossos corações, entenderíamos a palavra Humildade na sua essência, afinal humildade - quem tem hoje? Quem perdoou como Cristo? Quem sabe hoje reconhecer os próprios erros, sem justificar-los? Se tivéssemos realmente Deus nos nossos corações, seríamos mais serenos, mais prudentes. Se Deus não fosse apenas sua satisfação social, mesmo que inconsciente, bem que poderia começar a sentir o amor divino através da caridade.
Se Deus fosse menos missas, peregrinações, procissões, cultos, Show Gospel, leitura bíblica, barraca de padre, saias de evangélicas... E se fosse com mais espiritualidade branda e samaritana chegaríamos mais fácil a Deus, sem precisar falar: Senhor, mas sim: Pai.
Se Deus transformasse mesmo as vidas de determinadas pessoas, elas seriam as primeiras a não censurar o comportamento daquelas que ainda não foram “transformados”, pois ninguém tem o poder, bem como a outorga de Deus para modificar a conduta de outrem. Ou seja, apenas sentimos Deus com o toque dEle no nosso coração, ou quando aprendemos a amar.
Se Deus fosse vivido a cada instante de fato, talvez o Natal, a Páscoa, Dia Santo e a Nossa Padroeira não teriam sequer tanta importância, afinal vivemos com Deus a cada instante. Se Deus fosse o seu primeiro agradecimento em qualquer conquista, os frutos desta conquista deveriam ser compartilhados pelos os filhos “caçulas” do nosso Pai.
Onde mora seu Deus? Talvez numa hipocrisia que você não consegue perceber... Ou quem sabe, numa paixão tão forte que cega os verdadeiros sentidos de viver grato a Ele, no entanto, será que temos convicção se estamos amando, confiando, acreditando, cumprindo e seguindo o verdadeiro amor por Deus?
Tenho fé, mas como assim? Seguindo os ditames de lideres religiosos, e teses antiquadas? O que você já fez pelo um desconhecido miserável de fato? Ou pelo menos, você tem a idéia de quantos nos hospitais, nos presídios e na rua chamam por você?
Que Deus abençoe a todos... Muita Paz!
Por Eraldo Pordeus
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Deus de “Mentirinha”
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
A rosa e a vida.
Já parou pra pensar o quão linda, perfeita e cheia de detalhes é uma rosa!? O cheiro, a estética, a paz que transmite, a beleza que encanta, os detalhes que a deixam com um tom romântico e sedutor. Mas como sabemos, há os espinhos, que furam, que dificultam o contato, que tem um aspecto de contraste com a paz que transmite a rosa.
Carpe diem...
domingo, 26 de outubro de 2008
E que Deus tenha piedade de nós...SEMPRE!
É inevitável, quando em certos momentos que alguém maravilhoso, que temos como exemplo de pessoa e de cristão passa por um momento que não deveria nem merecia, a gente pensar e falar: "Meu Deus! Por que acontece isso com fulano!?". Pois é, nos perguntamos sempre. Certas pessoas em certos momentos chegam até a duvidar da existência do nosso Pai (pessoas sem uma boa espiritualidade).
Em determinados casos, acontecem coisas que só o ser humano pode proporcionar: o poder de decidir o seu futuro. No caso de plebiscitos, a nossa decisão(individual) não prevalece, depende da opinião da população como um todo, que podem em sua maioria ir de encontro com sua opinião ou não.
O pior de tudo, é quando você sabe que está do lado que vai proporcionar um futuro melhor, mas a maioria, mesmo que pequena, decide pelo lado contrário. Falta de informação? falta de consciência? "Rabo preso"? também possa ser, mas o fato é que vivemos em uma sociedade altamente preconceituosa e levada pela "onda" da mídia e do marketing.
O que resta a nós, pessoas que ficaram na minoria!? Rezar e apelar a Deus pra que passemos por essa "má fase", e possamos sempre tirar lições das derrotas e principalmente, sem fraquejar na fé e no amor de Deus.
"Perdoa Pai, eles não sabem o que fizeram!"
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Fé, religião, igreja...Deus!
Como Deus, que é o soberano e único, gera tanta linhas de segmentos e adorações? Daí vem uma resposta bem simples: o fato de Deus ser o maior de todos. Isso leva as pessoas a terem visões opostas com relação ao modo com que se deve venerar um ser tão especial. Igreja Pentecostal, Bereana, Mundial, Universal, Adventista, Católica, Espírita, Presbiteriana e por ai vai. Cada uma com uma linha diferente de visão a UM só Deus.
É bem verdade que cada uma se diz mais "a dona da verdade" que a outra, mas a pura verdade é que a salvação de cada pessoa está mais relacionada no modo como ela age no seu dia a dia com relação aos ensinamentos divinos, que com a religião que se segue.
O pau que tem(desculpem-me o modo de falar) por ai, são pessoas que não seguem religião alguma, porém são tementes a Deus e agem como verdadeiros Cristãos. Ou seja, mais vale agir como o Pai ensinou fora de uma igreja, ou fingir ser Cristão dentro de uma!?
Tenho minha religião(Católica), mas nunca deixo que meus ideais e pensamentos sejam influenciados por alguem relacionado da igreja. Minhas ações condizem no temor em Deus, e não no temor a igreja em si. Minha igreja se chama Jesus Cristo!
Ai você me pergunta: e porque vais a igreja Católica? Um dos motivos é que na igreja Católica encontro a plenitude dos sinais de salvação. Talvez também por crescer na mistica do catolicismo, como Santos, Nossa Senhora(sou devoto), Comunhão...Mas é que realmente isso me fascina: O apelo na santidade da mãe do Senhor(a verdadeira igreja começa na família), o encontro com o corpo e o sangue divino, o próprio trabalho comunitário, dentre outros motivos.
Por querer respeito a minha fé, respeito a dos outros. Acho o bem estar entre pessoas que seguem religiões diferentes o máximo. O respeito e o bom senso prevalecendo, ou seja, fazendo valer os próprios ensinamentos: "Amai-vos uns aos outros"!
Cada um com sua crença, com sua religião, com sua igreja. Porém todos com uma única fé...DEUS!